O evento tive como objetivo contribuir para a consolidação da participação social de migrantes, refugiadas e apátridas na formulação de políticas públicas, programas e ações voltadas para a inclusão e o combate às desigualdades.
A Conferência Estadual de Migrações, Refúgio e Apátridia do Rio de Janeiro (Comigrar-RJ) marcou o início da Etapa Preparatória da 2ª Comigrar, realizada pela Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Com o tema "Refúgio, Migração e Apátridia: pelo reconhecimento pleno da cidadania", o evento, que ocorreu na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) nos dias 24 e 25 de janeiro, objetivou consolidar a participação social de migrantes, refugiados e apátridas na formulação de políticas públicas.
A conferência, parte de uma série de outras 22 encontros estaduais, antecede a Etapa Nacional agendada para 7 a 9 de junho, com o propósito de discutir subsídios para o Plano Nacional de Migrações, Refúgio e Apátridia. A Comigrar-RJ, convocada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, comprometeu-se a eleger oito delegados migrantes, refugiados e apátridas, garantindo equidade de gênero.
William Clavijo, presidente da Venezuela Global, enfatizou a importância de contribuir para melhorar a situação dos migrantes, refugiados e apátridas que enfrentam desafios significativos para integrar-se à sociedade brasileira. A participação ativa nos grupos de trabalho prévios à Conferência Nacional, onde foram formuladas propostas diretamente com as comunidades interessadas, reflete o compromisso da Venezuela Global em defender a dignidade das pessoas migrantes, refugiadas e apátridas.
"Os resultados foram extremamente positivos. Conseguimos uma participação expressiva da comunidade venezuelana, que hoje supera as 500 mil pessoas no Brasil. Trabalhamos para introduzir pautas importantes para a proteção das pessoas migrantes e refugiadas, de todas as nacionalidades, assim como ideias e propostas inovadoras, pensando nos desafios do futuro, como a mudança climática", expressou Clavijo, quem destacou a confiança em que as pessoas que forem designadas como delegadas para representar o estado do Rio de Janeiro na conferência nacional, vão levar em conta e defender o clamor por dignidade que as pessoas migrantes e refugiadas e apátridas aqui no Rio de Janeiro defendem e desejam.
Para finalizar apontou que a ideia é continuar trabalhando com as comunidades venezuelanas de migrantes e refugiados em outros estados para replicar a experiência e assim garantir uma boa participação da comunidade venezuelana no Brasil na conferência nacional.
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